Tratamento e prevenção de lesões no polo aquático








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pólo aquático

O tratamento das lesões agudas pela sua inerente gravidade e quase instantânea impotência funcional que motivam, necessitam de um urgente tratamento médico especializado. No entanto um suporte adequado desde o início até à sua oportuna orientação clínica, é determinante e deverá ser proporcionado pelo massagista, pelo treinador, pelo instrutor ou até mesmo por um outro atleta, com uma estabilização efetiva da área comprometida o melhor possível.

Assim, nas lesões de um membro inferior, o contra-lateral deverá ser utilizado como elemento passivo de suporte estabilizador e num membro superior, o contra-lateral como elemento ativo de estabilização, bem como de imobilização temporária, independentemente de quaisquer outros procedimentos adicionais.
Algumas das lesões mencionadas apenas necessitam de um tratamento conservador, mas outras requerem tratamento cirúrgico em regime de urgência.

As lesões de sobrecarga necessitam também de ser orientadas por um médico especialista, mas é importante que o jogador tenha a noção, de que para solucionar adequadamente lesões deste tipo, a regra base deverá ser sempre: assim que surjam os primeiros sinais clínicos, uma redução imediata na intensidade, na duração e na frequência da atividade desportiva, deverá ser a norma.

Na sequência desta atitude, deverão ser revistas as normas e a técnica de treino e de jogo em conjunto com o treinador, instrutor ou professor de educação física. Para dissipar a sintomatologia álgica discreta e insidiosa, que normalmente se associada nas fases iniciais às lesões de sobrecarga, apenas está indicado o atleta poder fazer a utilização da crioterapia ou eventualmente do paracetamol, que nunca de um anti-inflamatório, que deve estar sempre interdito enquanto não tiver indicação médica.

COMO PODEMOS PREVENIR AS LESÕES NO PÓLO AQUÁTICO ?

A prevenção das lesões agudas pode se fazer respeitando: as normas gerais e as limitações pontuais da modalidade durante o jogo ou durante o treino; o fair-play com os outros jogadores; os atos de conduta anti-desportiva; um adequado aquecimento; um regular e efetivo programa de alongamento musculo-tendinoso, em associação com um treino proprioceptivo global dos membros inferiores, uma regular manutenção da tonicidade muscular.

O jogador de pólo aquático em particular enquanto criança ou adolescente, deve aprender desde muito cedo a conhecer o seu corpo, de modo a não ter a tentação de ultrapassar as suas capacidades morfo-funcionais. Esta análise deve ser sempre apoiada pelo treinador e tutelada pelos pais.

Quanto à prevenção das lesões de sobrecarga, esta tem que se fundamentar sempre na adaptação adequada do atleta a modalidade, às suas regras técnicas e as de treino e de jogo e ao seu treinador ou professor. Nas crianças e adolescentes o rigoroso respeito pelo tamanho da bola é determinante.

Estes são sempre os primeiros procedimentos a ter em conta, não só para possibilitar um bom desempenho, mas também para se prevenirem as lesões mais frequentes, especialmente nos membros superiores.

Definitivamente, a prevenção destas lesões deve apoiar-se num programa de treino adequado e no bom senso do atleta e do treinador ou preparador físico, no desenvolvimento do mesmo. 

A pressão destes, no sentido do treino excessivo terá que ser anulada e vigiada pelos pais. O treino e a revisão regular dos gestos de manejo de bola, em particular do lançamento com ou sem elevação, é importantíssimo para a prevenção de lesões no membro superior e nos membros inferiores.

O treino desenvolvido de modo "inteligente" e uma preparação física adequada para uma melhoria do fortalecimento e desempenho musculares, da flexibilidade e da proprioceptividade, deverá centrar-se num compromisso diário para os profissionais e de desenvolvimento regular para os amadores.

O adequado balanço hidro-eletrolítico, com um programa estruturado de hidratação para os períodos de treino, de jogo e de repouso, é relevante para ajudar a minimizar o estabelecimento de lesões de sobrecarga.

Sempre que surgirem sinais de alarme, sinalizadores de uma eventual lesão, a suspensão imediata da atividade deverá ser a norma e a avaliação por um especialista a regra.


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