Lesões do ombro no Jiu-Jitsu



Segundo alguns historiadores, o Jiu-Jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o Jiu-Jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde se desenvolveu e popularizou-se.

O Jiu-jitsu desportivo abrange uma gama de seis técnicas permitidas em competições. São elas Projeções; Imobilizações; Pinçamentos; Chaves; Torções e Estrangulamentos.

Todas são fundamentadas em princípios biomecânicos e podem causar sérios traumas aos adversários quando aplicadas com toda sua magnitude. Somente as imobilizações constituem um grupo que não têm como objetivo levar situações de perigo ao adversário e nem provocar lesões, e que devido a esse fato, esses movimentos não apresentam riscos de lesões tanto para quem aplica quanto para quem recebe a técnica.

Esportes competitivos, como o Brazilian Jiu-Jitsu, exigem treinamentos intensos, havendo sem dúvida sobrecarga ao corpo humano. Nos esportes de contato esta sobrecarga é ainda maior, pois ainda está envolvido o peso do outro atleta.  Essa modalidade esportiva utiliza arremessos (quedas), imobilizações, desequilíbrios, estrangulamentos e chaves aplicadas às articulações do corpo, onde sobrecarrega principalmente o ombro. Poucos estudos foram feitos sobre lesões no Jiu-Jitsu.

A grande parte das lesões que ocorrem nas extremidades superiores, vem de esportes que envolvem oscilações bruscas tais como, chaves de articulações, quedas, socos mal desferidos entre outros". Temos o ombro com a articulação mais lesionada (EINISMAN at al., 2011). No jiu-jitsu as chaves de articulações de ombros (Americana, Omoplata), causam um grande dano ao atleta. 

A maioria das lesões atléticas do ombro representa o resultado de uma atividade repetitiva realizada acima da cabeça e que pode ser classificada como micro traumática ou resultante de um mecanismo de uso excessivo.

A maioria dos esportistas já possui desequilíbrios musculares potencialmente nocivos para o complexo do ombro.Só é possível descobrir quais são esses desequilíbrios e como trata-los avaliando com cuidado a movimentação do indivíduo. Dê atenção especial aos gestos esportivos do atleta. É importante avaliar de qual maneira eles são feitos e qual risco apresentam à articulação. Outro ponto importante é avaliar como o corpo do praticante se comporta quando fadigado.

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