Fisioterapeutas em torneio de Tênis


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Eles ficam o tempo todo com o rádio ligado, e é só aparecer um chamado, que a correria começa. Já com maleta na mão, em instantes os fisioterapeutas do VIII aberto  de tênis de São Paulo, torneio internacional realizado no Parque Villa Lobos até 6 de janeiro, já estão na quadra atendendo o atleta lesionado. Procedimentos como manipulação na coluna e bandagens funcionais têm de ser feitos no máximo em 3 minutos, ou em apenas um minuto e meio, se o atendimento ocorre nos intervalos do jogo. Mas o trabalho não para por aí. A equipe de dois fisioterapeutas e um médico também atende durante todo o dia os tenistas no ambulatório instalado no local do evento, além de fazer um trabalho de prevenção.

Apesar de ser montado para funcionar alguns dias, o ambulatório tem uma estrutura comparável a de torneios internacionais e equipamentos de ponta para receber os 128 atletas, muitos deles vindos de outros países. O ambulatório conta com máquina de gelo, maca para relaxamento, aparelhos de eletroterapia, com ultrasom, laser e outras correntes elétricas. No ambulatório os fisioterapeutas fazem manipulações, RPG e até acupuntura.  Foram cerca de 20 atendimentos em ambulatório e oito em quadra por dia, totalizando, em todo o torneio, cerca de 270 atendimentos. Segundo o fisioterapeuta Dr. Willian Miotto Nadir, com 11 anos de experiência em fisioterapia do esporte, todos os atletas do evento são atendidos pela equipe, pois praticamente todos apresentam algum tipo de lesão. Entre as lesões mais comuns estão as musculares, como contraturas e estiramentos. Algumas das áreas mais atingidas são coluna, cotovelo, ombro e joelho.

De acordo com o tenista Tomas Bellucci, um dos atletas atendidos, a fisioterapia é uma das áreas da saúde mais importantes dentro do esporte. "O esporte está muito agressivo, há muita exigência, sempre tem alguém com alguma dor ou um probleminha". Ele ressalta que o fato de o esporte estar cada vez mais competitivo aumenta o número de jogadores com lesões. "Hoje os tenistas jogam por 30 semanas em média. É duro de o corpo agüentar". 

Atualmente há exigência de pelo menos um fisioterapeuta nos torneios de tênis da Associação de Tenistas Profissionais (ATP). De acordo com o supervisor da ATP, Paulo Pereira, a necessidade de fisioterapeutas é grande no tênis, já que é um esporte que exige muito impacto, muita mudança de ritmo. Além disso, Pereira diz que a temporada dos tenistas em geral dura o ano inteiro, com apenas duas semanas de férias, o que propicia o aumento de lesões. Pereira explica também que o fato de o tênis ser um esporte individual contribui ainda mais para a importância do fisioterapeuta nos torneios, pois se um dos jogadores tem de parar, a partida é interrompida. Assim, o atendimento fisioterapêutico possibilita condições para os atletas conseguirem terminar o jogo.

Dr. Willian afirma que há muito espaço para os fisioterapeutas na área do esporte, mas enfatiza que é preciso que o profissional crie estruturas, explore novos caminhos. Mais do que agilidade, é necessário também que o fisioterapeuta do esporte tenha amplo conhecimento da área e das diversas técnicas fisioterapêuticas. Segundo Dr. Willian, é fundamental que o profissional faça especialização e saiba falar línguas estrangeiras, como o inglês e o espanhol.

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