Fisioterapia Esportiva no futebol








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A profissão de fisioterapeutas foi regulamentada no Brasil no dia 13 de outubro de 1969, com o decreto-lei nº 938 a definiu como profissão. O art. 2º definiu que os fisioterapeutas diplomados por escolas e cursos reconhecidos são profissionais de nível superior é o art. 3º definiu como sendo atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos é técnicas fisioterapêuticas com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente (MARQUES; SANCHES, 1994 apud CAVALCANTE et al, 2011). A fisioterapia surgiu no país a partir de 1929, com a criação do primeiro curso técnico na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Considerada uma profissão recente, com menos de quarenta anos de regulamentação, a formação em fisioterapia no Brasil evoluiu de forma lenta nas décadas de 1970 e 1980, elevou consideravelmente o número de cursos e de vagas na década de 1990 e atingiu acelerada expansão a partir de 1997, segundo Bispo (2009). A fisioterapia é uma das áreas mais jovens da saúde (CAVALCANTE et al, 2011).

A fisioterapia Desportiva é um componente da Medicina Esportiva e suas práticas e métodos são aplicados no caso de lesões causadas por esportes com o propósito de recuperar, sanar e prevenir as lesões. Muitas dessas lesões são causadas pelo desgaste crônico e lacerações, decorrentes de movimentos repetitivos que afetam os tecidos suscetíveis como aponta Negão (2002 apud PARREIRA, 2007).

A carência de estudos brasileiros, aliada à indefinição do papel do fisioterapeuta na equipe, pode contribuir para que haja diferenças entre as funções dos fisioterapeutas esportivos em seus diversos locais de atuação. Diferenças nos métodos de atuação e formação profissionais dos fisioterapeutas esportivos podem ameaçar a identidade desse profissional e atrasar o desenvolvimento dessa área (SAMPAIO et al, 2002). Galo (2005) chama a atenção para o fato de que o fisioterapeuta, além de estar inserido no mesmo contexto dos demais profissionais da saúde, ainda padece desse infortúnio de forma mais acentuada, já que este profissional e visto como "o profissional da reabilitação", ou seja, aquele que atua exclusivamente quando a doença, lesão ou disfunção já foi instalada.

Apesar de o fisioterapeuta esportivo ter formação e autonomia limitadas, segundo Waddington et al (2001 apud SILVA et al, 2011), no futebol inglês o médico somente comparecia ao clube uma vez por semana, cabendo ao fisioterapeuta o atendimento primário de lesões esportivas, assim como de outras doenças.

A fisioterapia esportiva certamente configura uma das mais promissórias áreas de atuação do profissional fisioterapeuta na atualidade. É sábio que o profissional que envereda pela área de reabilitação esportiva estará inevitavelmente sujeito a inúmeras e constantes pressões é cobranças em termos dos resultados de seu trabalho mediante um retorno funcional e no tempo possível do atleta à sua prática esportiva (GREGO; PREIS, 2005).

Atualmente o Brasil possui grandes tecnologias em equipamentos Fisioterapêuticos e se aperfeiçoam constantemente. Aparelhos como Biodex, que permiti a avaliação e treinamento de força, potência e resistência de diversos grupos musculares, bem como o Balance System e os equipamentos de eletrotermofototerapia (ALMEIDA, 2008). Um método utilizado é o isostretching também conhecido por ser uma cinesioterapia voltada para trabalhar o equilíbrio. As exigências físicas e psíquicas em termos de atividade profissional de um jogador de futebol têm aumentado ao longo dos tempos, resultando numa maior propensão dos tempos para lesões de acordo com Reilly et al (2000 apud COSTA; PEREIRA, 2009), razão pela qual cada vez é dada maior importância à presença de um fisioterapeuta junto das equipes.

Numa matéria realizada pela revista FisioBrasil no ano de 2008, em que foi entrevistado o fisioterapeuta Avelino Buongermino, de um clube de futebol na cidade de São Paulo, o mesmo enfatizou que o trabalho da fisioterapia esportiva é de fundamental importância para os atletas e para os clubes. Todos os atletas deveriam submeter-se a uma avaliação especifica, principalmente visando à prevenção de lesões e assim conseguindo um resultado final importante para o desempenho do esporte especifico, sempre partindo do princípio da individualidade biológica e de uma avaliação minuciosa de cada caso, mesmo eu atuando há mais de 20 anos, na área da fisioterapia desportiva, não se pode dar um prazo para o tratamento fisioterápico, e que os casos são sempre diferentes, "o importante na fisioterapia esportiva é não ter uma recidiva, mas temos que recuperar o atleta o mais precocemente possível" (ALMEIDA, 2008).

Fonte
  • EBOOK GRATUITO: Fisioterapia Esportiva no ombro



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