Luxação de Cotovelo no Esporte








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Luxação do Cotovelo é frequentemente ocasionada após trauma, sendo o mais comum a queda de com a mão espalmada e o cotovelo esticado. A força é transmitida pela mão e punho e empurra o cotovelo para fora.

A luxação do cotovelo também pode acontecer em atletas durante os treinos ou competição, e o ato de colocar o cotovelo novamente em sua posição anatômica deve ser realizado por um profissional de saúde porque podem haver rompimento de ligamentos ou alterações nervosas ou vasculares que podem dificultar a reabilitação.

A luxação de cotovelo pode ser completa ou parcial. A luxação completa consiste na ruptura total dos ligamentos e a parcial é a ruptura apenas de uma parte dos ligamentos do cotovelo. Além disso, a luxação pode ser isolada ou associada à fratura, ou seja, nos casos isolados, o tratamento normalmente é colocar a articulação no lugar e depois fazer reabilitação com fisioterapia. Mas, caso seja associada à fratura, o tratamento é mais complexo devido à necessidade de cirurgia.

O tratamento da luxação simples do cotovelo após redução incruenta e imobilização por um curto período de tempo, consiste na mobilização ativa precoce de forma a evitar contratura em flexão, rigidez articular e limitação funcional. Nos casos em que não há fraturas e o cotovelo não apresenta sinais clínicos de instabilidade, ou seja, risco de deslocamento aos movimentos leves, o tratamento é não operatório.

Mesmo nas luxações sem fraturas, podem surgir complicações. Em pacientes que sofreram luxações completas, o cotovelo pode permanecer muito instável e por isso ser necessária a cirurgia para reparos ligamentares. Já nas luxações isoladas, a rigidez do cotovelo é um risco devido ao tempo excessivo de imobilização. Por último, luxações associadas podem apresentar instabilidade, perda de movimento, ossificações em locais errados e lesões neurológicas.

O tipo de imobilização será individualizada pelo médico, mas de modo geral, a imobilização não deve ser prolongada. Imobilização total por mais de 2 semanas aumenta o risco de rigidez de cotovelo e o tempo de recuperação pode se tornar prolongado. Nos casos com fraturas associadas, o tratamento é cirúrgico na maioria dos casos, exceto nos casos de fraturas incompletas ou sem desvio. As cirurgias são complexas, pois o cotovelo deverá permanecer estável após a cirurgia para permitir uma movimentação precoce.

O tratamento cirúrgico está indicado nos casos de instabilidade remanescente, remoção de lesões osteocondrais ou estruturas dos tecidos moles que estejam presentes intra-articularmente.

Pode haver necessidade de imobilização do cotovelo, em caso de luxação completa, que normalmente é tratada através de cirurgia. A imobilização pode durar 20-40 dias, sendo necessário complementar o tratamento através de fisioterapia para normalizar a movimentação do cotovelo. O tempo de tratamento fisioterapêutico depende da gravidade da lesão e idade, porque as crianças se recuperam mais rápido, enquanto que no adulto pode ser preciso investir em alguns meses de fisioterapia.

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