Sindrome da Banda Ilio-Tibial no Esporte








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A Síndrome da Banda Ilio-Tibial, também designada “síndrome do corredor”, trata-se de um conjunto de sinais e sintomas ao nível da Banda Ilio-Tibial. Essa estrutura fibrosa, corresponde ao tendão que surge dos músculos grande glúteo e tensor da fáscia lata e insere-se numa região óssea designada por tubérculo de Gerdy situado na parte externa da tíbia. Durante 20 a 30º de flexão do joelho (sempre que o joelho dobra aproximadamente na amplitude de movimento normal do passo) esta estrutura tendinosa fricciona (passa por cima) do epicôndilo externo (proeminência óssea do fémur).

Como surge?

Esta síndrome encontra-se igualmente nas dimensões das lesões desportivas de sobrecarga provocada por múltiplos movimentos repetidos, particularmente no movimento de flexão/extensão do joelho. Reconhece-se também que as suas causas podem ter várias origens, sendo que as mais aceites sejam por encurtamentos ou fraqueza de músculos específicos (ex. tensor da fáscia lata, médio glúteo, adutores entre outros) ou alterações anatómicas estruturais como diferenças de comprimento entre os membros inferiores (pernas), varismo dos joelhos (pernas arqueadas) e pronação excessiva do pé (pé plano). Para além destas são descritas outras causas, como o uso de calçado inadequado ou degradado, treinos com alterações bruscas de intensidade e velocidade, e alterações sucessivas das superfícies de treino (ex. pisos planos para pisos inclinados).

Que população atinge?

O Síndrome da Banda Ílio-Tibial atinge fundamentalmente atletas ou populações fisicamente activas, predominantemente os corredores de curta ou longa distância devido à sobrecarga causada pela grande repetição do movimento. Do ponto de vista científico, resultados de alguns estudos referem que durante uma corrida de curta duração a Banda Ílio-tibial move-se (fricciona) cerca de 90 vezes por minuto ou 22.000 vezes durante uma corrida de longa duração (ex. maratona). Para além de ser muito frequente em corredores (seja qual for o nível competitivo), actualmente também se têm registado inúmeros casos em ciclistas de estrada ou de BTT.

Quais são os sinais e sintomas?

Geralmente os sintomas (dor) são sentidos ao nível do compartimento externo do joelho (parte de fora do joelho), podendo difundir-se (estender-se) ao longo da face externa da coxa (perna). A dor pode surgir mais ou menos 10 minutos após o inicio do treino, de acordo com a duração e/ou intensidade do mesmo, e em situações muito severas (de muita dor) obriga à paragem total. Em fases avançadas / crónicas os sintomas podem permanecer após a paragem do treino, em actividades como: descer ou subir escadas ou após períodos prolongados na posição de sentado. Em certos casos são descritas sensações de crepitação e de irritabilidade.

Qual é o tratamento?

- Deverá fazer repouso da actividade alterar sempre que possível as rotinas ou intensidade da corrida o treino de bicicleta (solicite ao seu fisioterapeuta várias sugestões).

- Programas de exercícios de alongamento e/ou de fortalecimento que visam melhorar a dinâmica de músculos específicos e relevantes,

- Dependendo da identificação da causa dos seus sintomas, podem ser necessárias avaliações específicas da postura e comportamento mecânico do seu pé; alteração / aconselhamento do calçado e pisos de treino.

- Aplicação de gelo e de alguns agentes físicos que visem a diminuição os seus sintomas / dor, podem também ser recursos necessários para diminuir os seus sintomas.

- O recurso a cirurgia é raro, mas em casos particulares pode representar uma alternativa.

Como prevenir o aparecimento da síndrome da banda Ilio-Tibial?

Manter um programa de alongamentos específicos, principalmente após os treinos, verificar e alterar com frequência o calçado utilizado e manter os níveis de treino de forma equilibrada (solicite mais informações ao seu fisioterapeuta).

Por: Charlotte Cazaban

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