Exercício Isométrico na Recuperação de Lesões








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O exercício isométrico tem se destacado por ser um "exercício menos perigoso" para as articulações. A contração muscular sem a realização de movimento evita que as articulações sejam forçadas, o que, além de diminuir a sobrecarga articular, ainda desenvolve a resistência dos ligamentos e tendões, resultando assim no aumento da flexibilidade. Esses fatores tornam a isometria benéfica não somente para quem quer evitar lesões, mas também para quem está se recuperando.

Independentemente dos exercícios aplicados, sugere-se uma abordagem multifatorial incluindo uma avaliação abrangente do estado de saúde, risco de participação, bem como fatores envolvidos na modificação da decisão, para fornecer aos médicos e fisioterapeutas uma justificativa baseada em evidências para a tomada de decisão do retorno ao esporte. É importante ressaltar que esses fatores devem ser considerados ao longo do curso contínuo do retorno ao esporte.

Porém, assim como outros exercícios de força, os exercícios isométricos podem ser uma opção interessante na reabilitação, quando se precisa de um período de esforço mais suave, com movimentos de menor amplitude ou de isometria em algum ponto da amplitude articular. Este primeiro passo mais cuidadoso pode potencializar a recuperação.

Dentro da reabilitação, outro grande benefício é a melhora da coordenação dos movimentos e o aumento da capacidade de equilíbrio, o que é muito válido no caso de esportistas. Mas vale ressaltar que nestes casos a isometria não é válida como único exercício. É aliada a outras atividades que o treinamento estático é potencializado.

A jornada desde a reabilitação precoce até o treinamento geralmente é altamente individual. Projetar um programa de retorno ao esporte após uma lesão baseada estritamente nas fases de cicatrização de lesão provavelmente não é apropriado para todos os atletas.

Um programa de carregamento progressivo cuidadosamente planejado é essencial para otimizar a qualidade da cicatrização dos tecidos e prevenir recidivas de lesões. 

O programa deve incluir exercícios terapêuticos fundamentais, às vezes chamados de mecanoterapia e estratégias para restaurar a função específica. A manutenção de habilidades cognitivas específicas do esporte é vital em todo o processo de retorno ao esporte. É importante notar que essas três áreas não são hierárquicas; deve haver progressão gradual em todas as áreas e os marcos devem ser determinados para cada área à medida que o atleta progride no continuum do retorno ao esporte.

Em relação à dor durante os exercícios, geralmente recomenda-se que todos os exercícios sejam realizados perto do limite sem dor, já que o tecido sobrecarregado além de seu limite elástico pode resultar em danos do tecido, sinalizados pela presença de dor com esse carregamento. Se o exercício ou movimento provocar dor na área lesada, o exercício deve, portanto, ser imediatamente ajustado ou terminado. Movimentos descontrolados de articulações podem afetar adversamente a carga nos músculos ao redor durante eventos de alto estresse. Os pacientes devem ser continuamente instruídos a realizar os exercícios com controle adequado e estabilização do quadril e do tronco.

Avaliações físicas e critérios específicos para progressão ao longo do processo de retorno ao esporte são geralmente recomendados para auxiliar no raciocínio clínico de como progredir ou adaptar a sessão de tratamento do atleta em um dia específico. Além disso, o raciocínio clínico deve ser realizado continuamente pelo fisioterapeuta para otimizar o carregamento e a progressão para cada sessão de forma individual.

A resposta do atleta através de medições diárias (dor, palpação, força muscular e flexibilidade relatadas) pode ajudar a determinar a resposta ao carregamento e se o atleta está pronto para a progressão ou não. Além das medidas de força muscular, contrações isométricas em diferentes comprimentos musculares podem ser realizadas como testes de provocação da dor ao longo do processo de retorno ao esporte para ajudar a orientar o exercício e a progressão da carga.

Exercícios que fornecem uma carga adequada durante a fase inicial da cicatrização são recomendados. Exercícios funcionais destinados a melhorar os padrões de movimento também são utilizados.

Até a próxima!



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