Esportistas precisam proteger suas estruturas ósseas








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1239807 31385576 300x200 Esportistas precisam proteger suas estruturas ósseas

Qualquer esporte impacta seriamente a estrutura óssea dos indivíduos que fazem algum tipo de atividade física. Para evitar que isso acarrete problemas no futuro, os esportistas – constantes ou eventuais – precisam ficar atentos aos equipamentos de segurança e procurar ter um acompanhamento constante de profissionais de saúde.

Mesmo esportes como a natação e o ciclismo (que à primeira vista parecem ser menos impactantes) podem comprometer a estrutura óssea dos praticantes. Movimentos repetitivos podem levar a um problema nas articulações ou nas membranas e cartilagens que as envolvem.

"As principais dicas para evitar esse e outros tipos de problemas é usar equipamentos de segurança adequados e de qualidade e ter uma boa noção do terreno em que se pratica o esporte. Tomando esses cuidados, boa parte dos problemas com os ossos e articulações estará menos sujeita a acontecer", aponta Roberto Guarniero, médico do esporte e especialista em problemas de joelhos, do Serviço de Medicina Esportiva do Hospital Santa Catarina (HSC), em São Paulo.

Bom posicionamento e musculatura adaptada para esforços maiores

Além disso, aponta Rômulo Brasil Filho, ortopedista e também membro do mesmo serviço no HSC, é preciso estar preparado para fazer os exercícios em um bom posicionamento de trabalho no esporte. "Bom posicionamento de trabalho é tão somente fazer o exercícios nas posições corretas. Toda atividade tem posicionamentos ideais que diminuem os riscos para o sistema musculoesquelético. Até mesmo esportes aparentemente 'sem segredos', como o golfe, têm posições ideais e executar os movimentos de forma errada pode comprometer seriamente a coluna ou os músculos de quem pratica", explica o ortopedista. Por isso a importância do acompanhamento de profissionais de saúde física em qualquer atividade esportiva.

Ambos os especialistas também apontam outro fator determinante para a proteção das estruturas ósseas: um bom trabalho envolvendo o fortalecimento muscular, que é a melhor maneira de proteger os ossos de sobrecarga. "Fortalecer progressivamente – ou seja, sem sobressaltos na capacidade muscular – é a melhor maneira de evitar dores nas costas, problemas nas articulações ou outro tipo de problemas ósseos", aponta Brasil Filho.

Joelho sofre em qualquer esporte

Uma das articulações mais exigidas do corpo, o joelho sofre o impacto em todo tipo de atividade física. No caso dos corredores, o impacto que não foi absorvido pelo tênis, pé e musculatura da perna é sentido, na sequência, pelo joelho. Além disso, as repetições de movimentos nessa área do corpo também são constantes. Não existe esporte em que o joelho não tenha papel importante.

"Por isso é bom usar todo tipo de equipamento de proteção que alivie os impactos na área do joelho. Além da questão óssea, o que pode acontecer também é que essas atividades comprometam a cartilagem que trabalha para uma boa movimentação da articulação e que, quando comprometida, causa dores intensas", diz Brasil Filho, que lembra que, se necessário, é possível que os atletas profissionais tenham até mesmo que investir em fármacos "protetores de cartilagem".

"A sobrecarga no joelho de esportistas profissionais é intensa. Mas mesmo nos esportistas eventuais é preciso estar atento para o problema, principalmente se você observar a questão da idade. Pessoas que interromperam uma rotina de atividades físicas no passado e estão voltando depois de muito tempo paradas – e já não tão jovens – podem precisar de atenção especial e, portanto, um acompanhamento diferenciado para esse tipo de problema nos joelhos causado pelo impacto excessivo", afirma.

E apesar de toda polêmica atual sobre a importância do alongamento, Braga Filho defende a necessidade dessa prática para complementar a série de cuidados com a estrutura musculoesquelética de quem faz exercícios. "O importante é ter uma boa orientação para realizar todas essas medidas profiláticas que garantam a integridade do esportista eventual ou profissional", finaliza.

por Enio Rodrigo
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