Fratura de costela por esforço








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É a fissura ou  quebra do osso normal devido à repetição de esforços localizados que enfraquecem a arquitetura natural da caixa torácica.  Esta, por ser fixa tanto anteriormente quanto posteriormente, limita os movimentos da espinha torácica. Inclinar-se à frente (flexão) ou para trás (extensão) através da espinha torácica produz uma deformação rotacional ao longo do eixo longitudinal das costelas. 

Em Remo, esta deformação é concentrada em um lado do corpo, pela rotação da coluna no momento de pegar a remada (lado esquerdo, se for boreste; lado direito, se for bombordo).  Embora esta deformação ocorra em qualquer remador, nem todos sofrerão fratura da costela.

Este tipo de fratura em remadores, portanto, é conseqüência da rigidez da coluna, o que exacerba a torção longitudinal ao longo da costela.  Estão mais sujeitos a ela os remadores de elite, que treinam de 12 a 20 vezes por semana e remam 150 km.

Em remadores de palamenta dupla, onde não há torção para qualquer lado e o movimento é mais simétrico, a fratura de costela por esforço está relacionada à tração de músculos sobre as costelas, arqueando-as, especialmente o Grande Dentado e os Romboides.

O esforço em foco ocorre, aproximadamente, na linha média axilar da quarta para a oitava costela.  A linha média axilar é uma linha imaginária vertical que vai do ápice da axila para baixo.

A fratura de costela por esforço pode se iniciar do mesmo modo que uma tensão na cabeça da costela, ou pode começar com uma dor repentina e forte no local da fratura.  Respirar profundamente torna-se desconfortável, assim como qualquer coisa que comprima o peito, como deitar sobre a área afetada e, às vezes, deitando mesmo em qualquer posição.  Os movimentos em geral são dificultados.  A costela fraturada fica sensível no local da fratura. 

Este tipo de fratura nem sempre é visível no Raio X, sendo que a única forma de evidenciá-la é através de ressonância magnética.

Tratamento : 

Como as costelas são presas uma nas outras (com exceção da 11ª e 12ª), esta fratura é melhor tratada com repouso, suspendendo o exercício que a provocou por 4 a 6 semanas. Geralmente, é necessário ter repouso total por 3 semanas, introduzindo-se um treinamento de manutenção física, seguido de retorno gradual ao Remo, depois que a dor desaparecer.

Prevenção :

Mantenha a mobilidade da espinha torácica e da caixa torácica por meio de exercícios que imitem um 8 (veja figura a seguir) e, quando em treinamento intensivo, com massagens para aliviar a coluna a cada três meses.

Exercício para manter a mobilidade da espinha torácica e da caixa torácica.
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